Carlo Ancelotti será o terceiro treinador estrangeiro do Brasil?
Seleção do Brasil: é quase certo que Carlo Ancelotti será o terceiro treinador estrangeiro. Quem foram os outros?
Tudo indica que a seleção brasileira de futebol já tem um novo diretor técnico. De fato, diversos veículos internacionais e jornalistas esportivos já divulgaram a notícia. Se isso se confirmar, Carlo Ancelotti se tornará o terceiro treinador estrangeiro da "canarinha", embora alguns afirmem que houve um quarto. Aqui contamos o que sabemos sobre a contratação e a história dos estrategistas estrangeiros que já comandaram a equipe.
O que se falou sobre a chegada de Carlo Ancelotti à seleção brasileira?
Nas últimas horas, ganhou ainda mais força a notícia da chegada de Carlo Ancelotti ao comando da “verde-amarela”. Inclusive, o jornal Marca, da Espanha, estampou em sua capa a frase “Ancelotti diz ‘sim’ ao Brasil”. Além disso, informou que o treinador assumiria a seleção nacional assim que encerrasse seu vínculo com o Real Madrid, possivelmente no final do mês de maio.
O site da publicação afirmou que o estrategista chegou a um acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas que ainda falta a assinatura para oficializar o compromisso, razão pela qual preferem manter a informação em sigilo por enquanto.
Vale lembrar que no ano passado já havia ocorrido uma tentativa frustrada de trazer o técnico italiano para o comando da equipe. A matéria também revelou que Diego Fernandes, representante externo da CBF, viajou a Sevilha para acompanhar a final da Copa do Rei e dar sequência às negociações.
Os dirigentes da “canarinha” querem contar com Carlo Ancelotti o quanto antes. No entanto, ele ainda precisa disputar o Mundial de Clubes deste ano, e por isso ainda há muitas questões a serem negociadas com o Real Madrid.
As revelações da imprensa internacional?
Diversos comunicadores anunciaram a chegada do treinador italiano à seleção brasileira de futebol. Um deles foi o jornalista esportivo italiano Fabrizio Romano:
"Urgente: Carlo Ancelotti e Brasil chegaram a um princípio de acordo para que o italiano assuma o comando da Seleção rumo à Copa do Mundo de 2026."
O acordo entra em vigor a partir de junho, NÃO após o Mundial de Clubes.
O Real Madrid e Ancelotti encerrariam a parceria de forma amigável, sendo necessários apenas trâmites formais a seguir." (X, 28 de abril)
"A Confederação Brasileira espera que Carlo Ancelotti já esteja à beira do campo na primeira semana de junho, representando a Seleção.
Sempre foi uma condição fundamental para o Brasil: fechar o contrato antes da Copa do Mundo de Clubes da FIFA; esperar até julho não é uma opção.
Agora restam apenas os trâmites formais." (X, 28 de abril)
"Carlo Ancelotti será um dos técnicos de seleções nacionais mais bem pagos, com um contrato válido a partir de junho de 2025.
A comissão técnica está sendo discutida com a Confederação Brasileira." (X, 28 de abril)
Quem são os estrangeiros que já treinaram a seleção brasileira de futebol?
Oficialmente, em mais de 110 anos de história do Scratch do Ouro, apenas dois estrangeiros comandaram a equipe — e isso apenas em partidas amistosas. No entanto, houve também um caso em que um técnico de fora atuou nos bastidores durante um torneio oficial.
O primeiro estrangeiro foi o uruguaio Ramón Platero, que atuou como treinador de fato no Campeonato Sul-Americano de Buenos Aires de 1925, atual Copa América. Oficialmente, o técnico registrado era Joaquim Guimarães, mas, segundo o site do jornal El Observador, do Uruguai, ele apenas desempenhava funções administrativas. Com duas vitórias, um empate e uma derrota, o Brasil ficou em segundo lugar no torneio.
Décadas depois, outro estrangeiro esteve à frente da seleção brasileira. Foi o português Jorge Gomes de Lima, o “Joreca”, que comandou a equipe em parceria com Flávio Costa, em 1944. Juntos, dirigiram dois jogos não oficiais contra o Uruguai, vencendo por 6 a 1 (em 14 de maio no Rio de Janeiro) e 4 a 0 (em 18 de maio, em São Paulo).
Um episódio semelhante aconteceu em 7 de setembro de 1965, quando a CBD — atual CBF — convidou o Palmeiras para representar a “verde-amarela” em um amistoso de inauguração do estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Como Filpo Núñez era o técnico do clube, decidiu-se que ele comandaria a equipe na ocasião, em uma vitória por 3 a 0 contra o Uruguai.
